quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012



Das coisas que desejo pra 2012.



Eu quero engolir rejeições, chorar alegrias, rir tristezas, despir a alma, gritar amores, sussurrar ofensas nem sempre controláveis, entender os porquês, dançar inimigos, abraçar amigos, beijar incertezas e acariciar a aprendizagem. Quero não me importar, quero largueza de fé e pessoas que confiam em mim. Eu quero confiar nas pessoas, quero mais dias de Sol com noites de chuva. Quero nunca me cansar. Quero me cansar e ter direito há um mês em uma Ilha Paradisíaca cheia de paisagem bonita, cheia de um azul sem fim. Quero a contradição. Quero o bonito e o azul em mim. Que os dias nunca pareçam longos, que a graça nunca pareça pouca. Quero luz dentro e fora de mim, quero paz por todos os lados. Quero trevo de quatro folhas para engolir a sorte azeda. Quero conseguir ser única e leve em um mundo de pessoas tão iguais, tão alienadas, tão cheias de si. Quero respostas na ponta do lápis. Quero me empolgar, me estressar, me amar assim como sou, empolgada e estressada na mesma quantidade. Quero tomar um banho de amor e compaixão para que todos os sentimentos ruins desçam pelo ralo. Quero compartilhar pensamentos sem medo do que possam pensar, quero o poder de provar como as coisas são, como elas foram e como serão. Quero picar a minha dor e colocá-la em uma caixa que não tem como ser aberta novamente. Quero picar a minha alegria e dividir com aqueles que amo. Quero alegria sem fim e tristeza com fim. Conversas sem hora para terminar, beijos sem ter o que pensar, abraços onde eu possa morar. Quero um jarro transparente cheio de gérberas laranja no canto do meu quarto. Quero conversar sem me importar. Quero ser sincera. Quero que não se ofendam com a minha sinceridade (que acreditem nela também.) Quero banhos de chuva e luau com amigos, quero um par de meias coloridas e um amor para aquecer. Quero levar tombo e rir da vida porque nem ela sabe quanta gente tenho para me ajudar a levantar. Quero amigos sinceros, dias claros e noites estreladas. Quero pintar o céu com lápis de cor em dias cinzas, quero descansar nas nuvens enquanto converso com heróis que foram cedo demais. Quero algodão-doce e vida doce, quero o doce entrando em minhas veias até me dar náusea e só me restar colocar para fora essa poesia toda, entalada em algum lugar de mim. E isso, eu não quero para 2012 não, eu quero para a vida!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012



Na verdade era só um acordar da alma. Não acredito em botões mágicos nem em choros revitalizantes. Eu acredito em fé, em vontade de mudar, de crescer, de fazer de novo ou de fazer-se novo.
 
 
 
 
vanessa leonardi.